Compositor: Kei Hayashi
Somente uma sombra profunda, sem cinzas
Um indivíduo desprovido de amor parecido com uma boneca
Que não está ausente em lugar nenhum
Não é mesmo?
Sou uma existência vaga, com olhos incolores
Que surpreendentemente é capaz de imitar! Assemelhando-me a um ser humano
Obrigado? Quem seria você?
Sabendo uma grande variedade de respostas
Mas não sendo uma pessoa
Não sendo capaz de fazer coisa alguma
Seria inútil estar vivo?
Seria uma coisa ruim estar vivo?
O que não está, o que não está, o que não está aqui?
Eu mesmo, eu mesmo
Sem que ninguém estivesse vendo, vendo, vendo
Disse adeus e fui varrido
Não estou feliz nem triste
Mas com um humor transparente
Eu sou insuficiente
E não possuo um rosto
Não consigo rir, não é mesmo?
Não consigo dizer nem ao menos olá, ainda sou concha fechada
A expectativa de responder um simples olá é grande demais
Relutantemente, o dado foi lançado
E eu não sei o resultado
O que eu quero, quero, quero
É estar aqui
O sabor permanece amargo, amargo, amargo
Adeus ao meu objetivo inexistente
Sem nenhum lugar para ir ou retornar
Me sinto perdido
Será que foi erro? Ainda não sei
Mas isto não importa
Não conheço nenhuma história
Não preciso de estresse
Vamos amar a história
Eu não quero sorrir
Devemos nos livrar das sombras e das formas
Novamente temos uma cinza e justamente por somente haver uma
Que devemos iniciar
O que não está, o que não está, o que não está aqui?
Eu mesmo, eu mesmo
Sem que ninguém estivesse vendo, vendo, vendo
Disse adeus e fui "varrido"
Não estou feliz nem triste
Mas com um humor transparente
Apesar de ser insuficiente e não possuir um rosto
Eu quero estar aqui
Eu quero rir?